Sinopse: "No aguardado desfecho da trilogia Simon Snow, nossos heróis tentam seguir em frente de uma vez por todas – mas ainda há algumas perguntas a serem respondidas. Simon Snow está decidido a abandonar a magia de uma vez por todas. Isso significa aceitar que perdeu seus poderes e, principalmente, se afastar de Penelope e Baz. Mas como seguir em frente depois de compartilharem tantas aventuras? E como deixar para trás o amor que sente por Baz? Enquanto isso, Baz percebe que há algo de errado acontecendo no Mundo dos Magos quando sua madrasta abandona a família para seguir um homem que se denomina o verdadeiro Escolhido. Sem poder contar com Penny, que está ocupada demais tentando salvar Shepard de uma maldição, e muito menos com Agatha, que quer ficar longe de qualquer encrenca, é Simon quem topa ajudá-lo, sem saber que está prestes a conseguir mais respostas sobre o próprio passado... Nesta narrativa cheia de criaturas mágicas, ação, mistério e humor, Rainbow Rowell nos conduz ao desfecho da trilogia de Simon Snow, um herói que, independente das tragédias (e triunfos) do passado, tem sempre a coragem de enfrentar o que quer que o destino lhe reserve."
Ano passado, quando eu li Sempre em Frente, achei que a história tinha finalizado de um jeito bom, sem necessidade de uma continuação. Então, li O Filho Rebelde sem muita pretensão e acabei me apaixonando pela continuação. Daí sim a autora deixou um baita gancho para um terceiro livro e é aí que entra Venha o que Vier, para concluir a trilogia. Sendo um livro de quase 600 páginas, achei que essa história seria maravilhosa e acho que por isso que acabei me decepcionando.
Venha o que Vier se inicia exatamente onde seu predecessor termina. A crise na relação de Simon e Baz está a todo vapor, já que a perda de seus poderes afetou Simon demais, de forma que ele ache não ser suficiente para Baz. Além disso, a chegada de Shepard trouxe mais perguntas ao trio de feiticeiros e Penny está mais do que determinada a encontrar as respostas.
Eu fico com receio de falar do livro e acabar soltando algum spoiler sem querer, então vou focar um pouco mais no que eu senti enquanto lia. Acontece que achei que Rainbow se perdeu um pouco na execução do desfecho da trilogia. Muitas vezes pareceu que os acontecimentos de O Filho Rebelde foram simplesmente ignorados. Tirando a entrada de Shepard na trama, nada mais do livro anterior pareceu ser importante para o andamento da narrativa.
Depois de ler algumas críticas bem negativas sobre esse terceiro volume, eu estava com bastante medo de iniciar a leitura. Contudo, já digo aqui pra vocês que o livro está longe de ser ruim. Ele é bom, só não tanto quanto os outros. Acho que algumas coisas que aconteceram aqui poderiam ter sido cortadas da edição final, deixando o livro com, sei lá, umas 200 páginas a menos.
Simon e Baz são meu casal favorito atualmente e eu simplesmente AMO a química entre os dois. Eles são completos opostos e o romance entre eles foi um verdadeiro e literal enemies to lovers. Só que acho que aqui ficou mais do que claro que eles precisavam de uma boa terapia, haha. Simon salvou o mundo do Oco e acabou sacrificando seus poderes nesse processo. Ele finge que isso não o abala, mas estar ao lado de Penny e Baz sem poder usar magia o faz se sentir inferior aos amigos. E Baz quer a todo momento mostrar para Simon que o ama de qualquer jeito, com ou sem poderes.
Finalizei a série com um misto de decepção e nostalgia. Não queria me despedir ainda desses personagens aos quais me apeguei, mas sabia que esse adeus era necessário, para não macular a imagem que tenho dessa história. E, por conta de todo o sentimento, eu recomendo a trilogia como um todo. Só não ir com muita sede ao pote quando chegarem ao último volume que não irão se arrepender de dar essa chance.
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