Sinopse: "Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa. Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas. No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos. E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino. Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A Última Festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?"
Anualmente nove amigos comemoram a chegada do ano novo juntos, alguns sempre foram próximos, outros como Emma entraram por conveniência no casamento, mas fato é a proximidade dessas pessoas, que terão um ano novo atípico onde um deles não retornara a casa, ao menos não com vida. ⠀⠀
“A Última festa” propõem é um thriller eletrizante em um cenário quase desértico na cidade das terras altas escocesas, na medida que o livro se desenvolve notamos pequenas nuances de desavenças entre os personagens, que vai em pequenas brigas pelo assento no trem, até o favoritismo nas amizades, nos fazendo questionar o significado de amizade.⠀⠀
O livro começa criando diversas expectativas, mas confesso que na sua extensão, não me convenceu, ele trabalha de forma interessante, onde intercala o passado e presente, modificando ainda os pontos de vistas dos personagens, mostrando e desenvolvendo todos de forma completa, mostrando a imperfeição de cada, indo até mesmo aos funcionários desse “hotel” a qual eles estão.⠀⠀⠀⠀
Mesmo desenvolvendo os personagens, o livro possui uma grande dificuldade em fazer o leitor a se apegar neles, você acaba duvidando e desgostando de todos, mas na medida que se desenvolve, vê a leitura de forma “obvia”, outro ponto que deve ser considerado é em relação as amizades, ninguém é amigo de ninguém ali, por que a inveja permeia em todas as situações.⠀
Para leitores de suspense, “A Última Festa” é o “okzão” do gênero, cumpre de forma morna, com apenas um plot twist, fraco, por sinal. Mas a estratégia da autora em segurar a revelação de “quem é o corpo” e posteriormente prolongar para “quem é o assassino” não funcionou, na realidade, este é um dos pontos mais fracos do livro e que o torna cansativo, ficando obvio para o leitor quem é quem antes da “grande revelação”.⠀⠀⠀⠀
Por fim, se você é um leitor iniciante de suspense/mistério, “A Última festa” pode cumprir sim com o papel de entretenimento, mas se você é um dos leitores que exploram muito o gênero, pode achar, simples, e até mesmo cansativo.⠀⠀⠀⠀
“As vezes a solidão é a única maneira de recuperar a sanidade”.
A última festa- Lucy Foley
Editora Intrínseca
304 páginas
Nota 3,5










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