Sinopse: "Maria Amélia de Bragança é princesa do Brasil, prometida a Maximiliano Habsburgo, arquiduque da Áustria. Mas não há nada que ela deseje menos do que esse casamento: como alguém pode querer que ela se case com um homem que nem sequer conhece? O que Amélia não esperava é que seu noivo chegasse ao Palácio das Janelas Verdes, em Lisboa, acompanhado do amigo Klaus Brachmann, um homem charmoso e experiente que se sente compelido a seduzir a princesa apenas pelo prazer da conquista. Uma viagem inesperada que Maximiliano precisa fazer se mostra a oportunidade perfeita para que Klaus ensine uma coisinha ou outra a Amélia entre quatro paredes... E, conforme o jogo avança, a possibilidade de casamento se torna cada vez mais remota para a princesa, que agora precisa proteger seu coração a todo custo."
Maria Amélia de Bragança, a princesa do Brasil - foi prometida a Maximiliano Habsburgo, o arquiduque da Áustria. Essa união está longe de ser algo pelo qual a princesa anseia, tanto por ter visto o noivo uma única vez, quanto pelo fato de se tratar de um casamento arranjado. No entanto, amor e sentimentos não são prioridades na realeza e tão somente compõem os romances que Amélia costuma ler. Ela sabe que precisa aceitar seu destino e casar-se sem amor, afinal uma princesa possui deveres que sobrepõem os desejos de seu coração.
Faltando dois meses para o casamento acontecer, Maximiliano chega à Lisboa para conhecer a noiva e organizar os tramites para essa união. A chegada de seu noivo não desperta qualquer sentimento em Amélia, contudo não se pode dizer o mesmo em relação a Klaus Brachmann, o acompanhante e amigo de seu futuro marido.
Klaus é lindo, conquistador e provoca em Amélia uma miríade de sentimentos. Ambos possuem muito em comum e compartilham do amor pela literatura. Contudo, o título de Klaus está abaixo da nobreza de Amélia, condenando quaisquer chances de futuro nessa relação. Ela tenta manter-se longe dos cortejos de Klaus e ser fiel ao seu compromisso, mas a indiferença de seu noivo só faz aproxima-la mais desse amor proibido. Será que Amélia conseguirá resistir à atração que sente por Klaus e se entregar a um casamento sem amor?
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O Amante da Princesa foi meu primeiro contato com a escrita de Larissa Siriani e me cativou por ser inspirado na história real dos noivos Maria Amélia de Bragança, filha única do segundo casamento de D. Pedro I e de Maximiliano Habsburgo, arquiduque da Áustria e futuro Imperador do México. Ao contrário do que ocorre na trama de Siriani, Amélia e Maximiliano se apaixonaram à primeira vista, mas infelizmente o casamento não ocorreu devido à morte prematura da princesa que foi acometida por escarlatina. De luto por conta dessa terrível perda, a história diz que Maximiliano passou a usar um anel contendo um cacho de cabelo da falecida princesa e embora tenha se casado, amou-a até seus últimos dias. Em relação a Klaus, trata-se de um personagem fictício introduzido a história.
Comecei esse livro com muitas expectativas, afinal a história de amor de Maria Amélia e Maximiliano embora trágica, exala romantismo. Por esse motivo estava animada para conferir como Larissa Siriani desenvolveria toda a trama, mas devo confessar que me frustrei em alguns momentos.
Klaus é apresentado como um libertino, mas não faz jus a essa reputação, pelo contrário, seu tratamento com a princesa foi repleto de galanteios e sentimentalismo desde o primeiro momento, o que não colaborou para construir a personalidade que a autora inicialmente tentou retratar.
A conexão entre os personagens também não me agradou e o amor que ambos diziam sentir não convenceu. Fiquei me perguntou o motivo que levou a autora a optar por distorcer o amor genuíno de Amélia e Maximiliano - algo tão raro época, dando lugar a um romance duvidoso que seguiria um final tão trágico quanto o real.
O Amante da Princesa - Larrisa Siriani
Verus Editora
224 páginas
Nota 3
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