Sinopse: "Cidades de Papel" é uma história sobre amadurecimento, centrada em
Quentin e em sua enigmática vizinha, Margo, que gostava tanto de
mistérios, que acabou se tornando um. Depois de levá-lo a uma noite de
aventuras pela cidade, Margo desaparece, deixando para trás pistas para
Quentin decifrar. A busca coloca Quentin e seus amigos em uma jornada
eletrizante. Para encontrá-la, Quentin deve entender o verdadeiro
significado de amizade – e de amor."
E aí pessoal, hoje se inicia a Semana Especial Cidades de Papel, em homenagem à estreia do filme que ocorrerá no dia 09/07/2015, nos cinemas do Brasil.
Entre os dias 07 a 13 de julho, trarei posts exclusivos falando sobre essa história tão especial, com direito a sorteios maravilhosos. Então vocês não podem ficar de fora!
Vamos à resenha do filme:
Quentin acreditava que cada um tinha o seu pequeno milagre. O dele era Margo, a garota da casa ao lado, com quem cresceu e de quem foi muito amigo durante a infância. Mas, no decorrer da adolescência, ambos se afastaram e Margo se tornou intocável, inatingível, quase um mito, alimentando, assim, a imagem fantasiosa que o garoto tinha por ela, por quem sempre foi apaixonado.
Q era o típico adolescente perfeitinho. Nunca tinha matado aula, só tirava notas altas, sonhava em cursar medicina depois que terminasse o colégio e, aos 30 anos, queria casar e ter filhos. Seus planos pareciam estar bem encaminhados, já que Quentin evitava correr riscos. Porém, certa noite, sua vida virou de pernas para o ar, quando Margo invadiu o seu quarto e pediu a ajuda para realizar uma missão.
Tudo o que Q sempre quis é que Margo precisasse dele, que voltassem a ter aquela conexão que tinham quando eram crianças, por isso, mesmo que meio a contragosto, decidiu ajudá-la e, juntos, percorreram as ruas de Orlando, em plena madrugada, pregando peças e se divertindo como Q nunca tinha antes. Ele ainda não sabia, mas as coisas nunca mais seriam iguais depois daquela noite.
Entretanto, como tudo que é bom acaba cedo, Quentin sofreu uma grande decepção quando percebeu que Margo havia sumido. Onde será que a menina tinha ido parar? E por que ela tinha desaparecido daquele jeito, logo depois deles terem se reaproximado tanto?
Margo sempre foi uma aficionada por mistérios e, inconscientemente, acabou se tornando um, já que Quentin se convenceu de que a garota havia deixado pistas para ele, e que sua nova incumbência seria encontrá-la, e Q não sossegaria até conseguir.
Assim, uma "caça ao tesouro" foi iniciada, e Quentin e seus amigos embarcaram numa grande e libertadora aventura que lhes renderia muito mais do que um pote de ouro no final do arco-íris.
Querem saber o que vai acontecer? Então assistam!
***
Fui assistir ao filme muito temerosa, com receio de não gostar, afinal, sabemos das decepções que podem rolar nas adaptações literárias, principalmente quando se trata de um livro que amamos tanto, no meu caso, Cidades de Papel é o meu favorito escrito por John Green.
De início, conhecemos Quentin e a fixação que ele tem pela vizinha desde a infância. Gostei do artifício utilizado pelo longa de inseri-lo como narrador para nos ambientarmos na história, até o momento em que a aventura se inicia.
No decorrer da trama, podemos acompanhar a jornada de Q e dos seus amigos em busca de Margo, quando, na verdade, estão à procura deles mesmos, redescobrindo significados a respeito da amizade, do amor e do que é realmente importante para sermos felizes.
Apesar de, na minha opinião, terem exagerado um pouco no romance apresentado nas telonas, que não é o foco original da obra, os produtores fizeram um excelente trabalho ao darem um tom mais maduro ao filme, no momento em que conseguiram inserir as várias mensagens reflexivas feitas no livro pelo autor sem, claro, se esquecer das inúmeras cenas de humor que me fizeram cair na risada, como, por exemplo, a viagem de carro feita pelos amigos até o Estado de Nova York.
Confesso que quando divulgaram a lista do elenco que iria atuar no longa, fiquei um pouco desgostosa, porque, na minha cabeça, nenhum dos atores se parecia com os personagens do livro. Entretanto, gostei da química existente entre Nat e Cara. A relação criada entre os dois não foi nada forçada e muito menos vulgarizada, como costumamos ver nos filmes adolescentes.
Porém, achei que faltou exporem mais a fundo a personalidade complexa e a instabilidade emocional de Margo, que a tornam tão única. Ademais, não gostei da modificação que fizeram no final da história, deixando-a mais leve e "fofinha". Na minha opinião, o amor de Quentin e Margo deveria ter permanecido platônico, já que a garota nada mais é do que um catalisador para todas as mudanças que se sucedem na vida de Q.
Afora isso, tive uma surpresa muito positiva com os intérpretes de Radar e de Ben, melhores amigos de Quentin, que simplesmente arrasaram nos episódios de comédia e deram um reforço muito importante à atuação de Nat Wolff.
Para aqueles leitores que, assim como eu, se preocuparam com a fidedignidade da adaptação, se tranquilizem. Os roteiristas foram incríveis ao inserirem diversas passagens do enredo de maneira literal a ponto de termos transcrições de falas e de pensamentos. Todavia, é óbvio que nenhuma adaptação é 100% fiel à sua obra de origem. Nesse caso, alguns trechos do livro faltaram, enquanto outros tantos que não existiam foram colocados, mas nada que prejudicasse a trama. Quanto a isso, vou falar mais detalhadamente no post de amanhã.
Cidades de Papel fala sobre
a coragem que temos que ter para viver as nossas vidas como queremos,
nos libertando dos rótulos impostos pela sociedade e do que os outros
esperam de nós. Nossa maior dificuldade se torna fugir dessas "cidades
de papel" e abandonar os papéis que costumamos interpretar em prol de um
"equilíbrio social" pré-ensaiado. Ademais, naturalmente podemos contar
com uma pitada de drama adolescente, romance e muita aventura, algo que, certamente, irá agradar aos telespectadores das mais variadas idades.
Para quem tem interesse de saber mais detalhes sobre esse excelente livro, publicado pela Editora Intrínseca, leiam a resenha que fiz dele AQUI.
* Agradeço ao Espaço/Z por ter me proporcionado assistir ao filme em primeira mão, numa cabine de imprensa.
Título original: Paper Towns
Roteiro: John Green, Michael H. Weber e Scott Neustadter
Direção: Jake Schreier
105 minutos




Título original: Paper Towns
Roteiro: John Green, Michael H. Weber e Scott Neustadter
Direção: Jake Schreier
105 minutos




TRAILER
Eu tentei ler os livro de John Green mas ate hoje não conseguir ler um inteiro, resolvi deixar um pouco e tentar novamente daqui um tempo, irei assistir sim ao filme e estou bem ansiosa, talvez isso seja o que preciso para conseguir ler Cidade de papel
ResponderExcluirMi,gosto muito da estória de Quenti e Margo,uma amizade de infância que se transforma em um amor platônico de Q por Margo durante a adolescência quando não são mais próximos um do outro,amei saber que no filme Q é o narrador e também a sutileza de que na verdade eles quando saem em busca de Margo,eles vão em busca de si mesmos e redescobrindo significados a respeito da amizade e do amor e do que é realmente importante para sermos felizes,gostei de saber do romance apesar de não ser o foco principal da estória e claro do humor que não poderia faltar ,que bom que a química entre Nat e Cara foi positiva,já suspeitava uma mudança no final ,tornando a cena do romance fofa e não apenas platônica,o legal é a mensagem de vivermos as nossas vidas como queremos nos libertando dos rótulos da sociedade e do que os outros esperam de nós.Que chique ,assistir o filme em primeira mão em cabine de imprensa.Beijos!!!
ResponderExcluirOi, o único livro do John Green que li foi A Culpa é das Estrelas, não sabia que o livro passa uma mensagem dessas. Na verdade, nem sabia direito sobre o que o livro fala. Fiquei querendo ler agora, gosto bastante de livros que nos passem isso, além de que a história não é centrada no casal. Bjus.
ResponderExcluirsó de ler já fico emocionada
ResponderExcluirOi!Eu simplesmente quero muito ler o livro.Eu tenho minhas manias de ler o livro depois ver o filme :)
ResponderExcluirEu já assisti e ameeei *.* Os atores foram escolhidos a dedo.
ResponderExcluirOi, Mi. Ótima crítica. Tivemos uma opnião bem parecida sobre o filme, principalmente sobre a personalidade da Margo. Ainda não aceito todas aquelas mudanças nela haha http://crushforbooks.blogspot.com.br/2015/07/critica-cidades-de-papel.html
ResponderExcluirOi Mi, ainda não tinha visto este trailer! Adorei! Como disse nos comentários anteriores, só pelo trailer dá para ver que é um filme que vai passar uma mensagem ótima de auto-descobrimento e liberdade. Mas antes de assisti-lo quero ler o livro, para não perder nada!
ResponderExcluirBeijos,
Joi Cardoso
Estante Diagonal
Oi Mi, já tinha visto o trailer e ficado curiosa a respeito do filme, porém só pretendo assistir após concluir a leitura do livro, pois tenho medo de me decepcionar, mas assim como o livro, o filme parece ser muito bom :)
ResponderExcluirEstou gostando muito do livro...na metade ainda!!!
ResponderExcluirAmei a resenha , já vi o trailer e adorei e pelo que eu vi o filme vai passar uma mensagem ótima
ResponderExcluirAmei a resenha , já vi o trailer e adorei e pelo que eu vi o filme vai passar uma mensagem ótima
ResponderExcluirOi Mi! Adoreeeeei! Eu simplesmente estou amando e quero muito ler o livro Bjos
ResponderExcluirótimo texto
ResponderExcluirDeu mais vontade ainda de ler o livro, ainda mais depois de ler a resenha, assistir o trailer e assistir as entrevistas do Green.
ResponderExcluirA entrevista que o Green deu para o Papel Pop fala muito do que você disse no texto, do significado do filme, de você conseguir enxergar a pessoa de quem você está tão afim como realmente uma pessoa e não como algo que está distante de você, "em um pedestal" como ele mesmo disse. Gostei bastante da resenha. Abraços.
ResponderExcluirOi Mi xD
ResponderExcluirConcordo com você. Quando foi divulgado os atores que iriam interpretar os personagens, fiquei meio desgostoso, como você mesmo falou, pois realmente não era o que eu esperava.. Sinceramente, achei a Delenvigne meio ''aguadinha'' demais sabe, para um papel de uma personagem com personalidade tão forte como Margô.
Fiquei bem tranquilo quando você escreveu que os roteiristas fieis na adaptação. Uma coisa que me perturba muito é quando não tem aquela cena épica do livro no filme. Mas enfim, para mais opiniões irei assistir ao filme, o que ainda não tive oportunidade de fazer.
Bjs.
Oi, o único livro do John Green que li foi A Culpa é das Estrelas, não sabia que o livro passa uma mensagem dessas.
ResponderExcluirGosto muito da Cara, mas não acho ela uma das melhores atrizes, porém, no papel da Margo achei que ela se saiu muito bem, e gostei da escolha da Nat pro papel na minha visão ninguém poderia ter feito um trabalho melhor.
ResponderExcluirVou ver na quarta, Mi! Que ansiedade!!
ResponderExcluirOi, Mi.
ResponderExcluirEstou bem empolgada em assistir ao filme e agora ainda mais depois de saber que ele tem mais romance que o livro e que o final foi mais legal. Espero em breve poder assistir. \o/
Beijos.
Amei o livro, estou doida para assistir o filme e essa sua resenha me deixou ainda mais curiosa em conferi essa história na telona.
ResponderExcluirInfelizmente ainda não li o livro e por isso não quero ver o filme, mas confesso que estou super ansiosa para conhecer Cidades de Papel...
ResponderExcluirVou ler primeiro pra depois ir ver filme, estou mega ansiosa.
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ResponderExcluireu quero pff
Gostei muito do filme só náo gostei do final foi meio tenso po eu acho que os dois deviam ter ficado juntos po ele. Ficou sem ninguém e os amigos tudo com suas namorada ele só mas ele viu que os amigod eram importantes
ResponderExcluirJá li o livro, achei o melhor livro do John Green! AMEI sua resenha!
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