Sinopse: "Nesta história, que se passa entre Uma nova esperança (episódio IV) e O Império contra-ataca (episódio V), Luke é atraído pela Força até um planeta misterioso, onde há muito tempo existia um templo Jedi. Lá, ele continuará seu treinamento e terá de enfrentar um duelo perigoso contra um vilão jamais visto antes. Nesta série, você encontrará aventuras inéditas de seus personagens favoritos, além de algumas caras novas. Mas leia com atenção! Há pistas escondidas nas páginas dos livros, que vão lhe dar dicas preciosas sobre o episódio VII, O despertar da Força!"
Luke Skywalker é um herói para a Aliança Rebelde! Após o tiro certeiro que destruiu a Estrela da Morte, colocando um fim na temível estação bélica do Império Galáctico, que tinha o poder de destruir planetas, ele tem sido aclamado por todos os seus colegas, e trouxe novo fôlego e mais aliados para a resistência.
O jovem fazendeiro do desértico planeta Tatooine, no entanto, não está satisfeito com a fama, tudo que ele quer é ajudar a causa rebelde e concluir seu treinamento jedi, o que ele não sabe como fazer, tendo em vista que Obi-Wan Kenobi, seu mestre e último jedi cuja existência ele conhecia, faleceu no resgate à princesa Leia Organa, e não restou ninguém para torná-lo um cavaleiro. Todavia, após mais uma missão pelos rebeldes, Luke sente um chamado da Força quando orbita o planeta Devaron.
Ele não sabe quais os propósitos da Força, que o atrai para o interior de Devaron, um planeta sob o domínio do Império, e muito menos compreende as visões que anda tendo, que lembram alertas de perigo, contudo está dispostos a arriscar a própria vida para descobrir, principalmente após ter conhecimento de que existem ruínas de um antigo Templo Jedi no planeta.
Querem saber o que acontece? Então corram para ler o livro!
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Depois de Estrelas Perdidas, que foi resenhado aqui no blog, esse foi o primeiro livro de Star Wars que li, e, assim como o da Claudia, o do Jason Fry também compõe o conjunto de títulos da Jornada para Star Wars: O Despertar da Força, o que significa que ele representa parte do canône, parte das histórias que realmente formam a linha do tempo oficial da saga.
O que achei interessante dessa obra foi que ela focou no protagonista da trilogia clássica, Luke Skywalker, e assim como publicou um livro sobre ele, a Seguinte fez o mesmo com o Han Solo e a Leia, e eu pretendo trazer a resenha dos livros deles para vocês no futuro. Existe muuuuuuuuito material sobre o que aconteceu com o Luke e os demais protagonista dos episódios IV a VI, contudo, com essa criação do cânone e do legends, 99% das histórias - se não 100% - foram descartadas como fontes oficiais, então tudo de novo que sai sobre eles é um grato alento para que saibamos, afinal, o que esses personagens fizeram entre e após os filmes.
A Arma de um Jedi não nos oferece muitas informações, nós nos deparamos com um Luke logo após o fim de Uma Nova Esperança, que está enfrentando o sucesso por ter destruído A Estrela da Morte, está se ambientando à sua nova vida na Aliança Rebelde, e ainda está superando a morte do Obi-Wan, seus tios, e tentando se tornar um jedi. Inclusive, essa obra foca, especificamente, no começo do treinamento jedi dele, antes de conhecer o Yoda. Seu treinamento aqui é bem básico, ele apenas vai conhecendo mais sobre a Força e o que ela pode fazer, com o auxílio do Ben Kenobi, cuja voz Luke escuta, porém não compreende como seu antigo mestre faz para se comunicar.
Além do protagonista, temos como personagens conhecidos que mais se destacam o Wedge Antilles, C3PO e o R2D2, além de novos personagens, como Sarco e Farnay, que são os que mais se destacam. O companheiro do esquadrão Vermelho faz apenas uma participação, mas ainda assim ressalto sua presença por ser um de meus personagens favoritos da trilogia clássica, e também porque, no pouco que contribui para a trama, Wedge se mostra um grande combatente, como sempre. 3PO está bem caracterizado, com seus dramas, medos e xingamentos pelos quais o conhecemos bem, porém senti falta de um pouco mais de atitude por parte de R2. Pelo que vimos nos seis filmes, principalmente na trilogia dos episódios I a III, vemos que ele é um droid muito ativo, que não tem medo de nada e compra qualquer briga pelos amigos, mesmo que não tenha chance alguma, e no livro houve momentos em que ele poderia ter feito alguma coisa, mas só ficou observando. Eu sei que ele não teria feito diferença, entretanto, como falei, isso nunca o impediu de se arriscar.
Quanto aos novos personagens, Sarco e Farnay, acho que poderia ter tido um desenvolvimento melhor deles, poderia ter sido construído um background mais profundo, inclusive da própria história do planeta Devaron. Obtivemos apenas um conhecimento superficial, não foi o suficiente para nos apegarmos ou até temermos de fato o vilão. E em relação ao planeta, tendo em vista seu passado e o fato de haver um Templo Jedi lá, acho que isso deveria ter sido mais explorado, Luke poderia ter investigado o local, buscado saber mais sobre sua história enquanto não estava treinando, afinal, ele nunca estivera em um antes, e sabe pouquíssimo sobre a Ordem Jedi.
As páginas do livro são brancas, mas ainda assim não senti desconforto, a diagramação, que deixa as folhas com um tom acinzentado, torna-as mais agradável, e o tamanho da fonte e dos espaçamentos faz a leitura fluir rapidamente, conclui a obra de um dia para o outro. Há ilustrações antes de cada capítulo com cenas do que está por vir, Phil Noto, o ilustrador, fez um grande trabalho, conseguiu retratar bem os traços do Mark Hamill, ator que interpreta o Luke, quando jovem.
A Arma de um Jedi é uma leitura rápida e agradável, e embora foque em apenas um protagonista e não explore muito do que aconteceu após a destruição da primeira Estrela da Morte, com certeza irá causar uma nostalgia nos fãs da saga clássica ao nos presentear com novas aventuras sobre personagens tão queridos.
A Arma de um Jedi - Jason Fry
Editora Seguinte
200 páginas
Nota: 4
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