Dica de leitura - O Dia das Bruxas de Mindy e Raniero

Oi gente, hoje trago para vocês mais uma dica de leitura, dessa vez associada aos livros da minha querida autora Beth Fantaskey. Quem já leu o último livro da série, Como salvar um vampiro apaixonado, percebeu que Beth deixou um final em aberto!! É claro que nós, fãs, ficamos chupando o dedo, loucos de vontade para saber o que aconteceu depois! Por causa disso, Beth resolveu nos dar um pequeno presente de Halloween, em outubro de 2012, escrevendo esse pequenino conto sobre o segundo casal mais fofo da história: Mindy e Raniero.

O conto está todo em inglês, mas quem quiser ler o original, clique AQUI.

Para deixá-los feliz, tentei traduzir a história. Já aviso, não sou expert, portanto, peço desculpas por algum eventual erro.

ALERTA! Este conto pode ter spoilers dos livros da série. Leiam por sua conta e risco!

Leiam AQUI a resenha do livro Como se livrar de um vampiro apaixonado - Livro 01.

Leiam AQUI a resenha do conto O Casamento de Jessica e Lucius - Spin off - Livro 1,5.

Leiam AQUI a resenha do livro Como salvar um vampiro apaixonado - Livro 02.

Confiram abaixo o recado dado pela autora Beth Fantaskey:

"Olá pessoal! Esta é uma pequena história que dá seguimento aos meus livros Como se livrar de um vampiro apaixonado e Como salvar um vampiro apaixonado. No final do segundo livro, eu deixei dois cliffhangers, permitindo aos leitores imaginar o destino dos personagens Jess, Lucius, Mindy e Raniero. Este capítulo é um bônus e deixa vocês sabendo o que eu acredito que acabaria acontecendo com a humana Mindy e seu namorado vampiro, Raniero. Aproveitem e Feliz Dia das Bruxas!"

O DIA DAS BRUXAS DE MINDY E RANIERO:

"Raniero, o que vocês acha que está fazendo?" Eu perguntei para o meu ex-vampiro assassino, ainda chupador de sangue, namorado Italiano, porque ele chegou à maluca festa de Dia das Bruxas na praia vestido como um - ouçam isso - um vampiro. Como aqueles bem tradicionais. Sinceramente, enquanto ele vinha caminhando pela areia, ele parecia o Conde Drácula - apenas mais musculoso e bronzeado, porque Raniero Vladescu Lovato era um quase campeão de surfe. E castelos sombrios e obscuros meio que deixavam ele louco.

"Fala sério, você acha que essa é uma boa ideia?" Eu sussurrei, quando ele chegou perto suficiente para eu conseguir ver seu sorriso sobre a luz de uma enorme fogueira. Porque enquanto seu terno barato podia ter vindo de uma loja de fantasia, as PRESAS que ele ostentava eram reais. "Ronnie", eu meio que o cutuquei, agarrando seu braço e puxando-o. "Tire essas coisas daí!"

"Fique quieta, Melinda Sue," ele disse, sorrindo e pegando a minha mão de seu braço, para que ele pudesse entrelaçar nossos dedos. O que foi bom, mas não me deixou menos preocupada por ele. Ele se curvou para falar baixinho ao pé do meu ouvido, meio que beliscando-o - e rindo. "É uma festa a fantasia, sim? Ninguém nunca vai imaginar o que sou de verdade. É uma piada particular, que me diverte."

Eu não estava achando tão "divertido." O marido vampiro da minha melhor amiga, Princesa Jessica Packwood Vladescu, Lucius, um dia mostrou suas presas para um bando de estudantes americanos e acabou com uma estacada praticamente cravada no seu coração. "Ronnie..."

Então eu desenlacei nossas mãos e ergui um dedo, do tipo "espere um momento," porque o celular que eu trouxe no bolso da minha calça jeans vagabunda - infelizmente, eu poderia incorporar a expressão "vagabunda" a todas as roupas que nós usávamos - estava tocando com a música que eu havia especialmente configurado para Jess, para que eu nunca perdesse uma ligação vinda do seu grande "país" na Romênia.

"Alô?" Eu segurei o telefone com uma orelha e a outra tapei com a minha mão livre, porque tinha sempre muito vento na praia à noite. Eu não entendo por que todo mundo na Califórnia gosta de fazer festas à noite. Por que não fazer algo dentro de casa, ou coisa parecida? "ALÔ?" Eu disse mais alto. "Você está aí, Jess?"

"Sim," eu ouvi ela dizer, claramente, graças a Deus. Às vezes - entre a praia ventosa da Costa Oeste e a falta de torres no meio do nada da Romênia - nós mal conseguíamos nos comunicar. "Eu estou ligando apenas para desejar um Feliz Dia das Bruxas." Eu podia apostar que ela estava sorrindo, o que me deixou feliz.
 
Como eu bem sabia, ser parte da realeza - mesmo com o príncipe vampiro mais gostoso do mundo - não era sempre fácil. "Eu estava lembrando daquele ano quando fizemos a fantasia de dragão com uma caixa de papelão bem grande - então acabamos brigando ao decidir quem ficaria na parte de trás da cauda..."

De repente, antes que eu pudesse começar a rir, eu ouvi uma voz muito mais profunda, com sotaque, ao telefone, então eu soube que o aparelho havia sido arrancado das mãos de Jess. "Por favor, Melinda Sue. Diga-me que a minha esposa - minha princesa - nunca foi o "rabo" de qualquer tipo de criatura. Mesmo uma criatura mítica."

"Oi, Lucius," eu cumprimentei o príncipe que havia se metido na conversa. "Você sabe que eu fui obrigada a ser a cauda. Jess sempre foi o cérebro da nossa pequena operação." Eu estava brincando, mas Lukey pareceu sério quando disse, suavemente, "Você se subestima, Melinda. Nunca faça isso."

Ele estava falando sobre como eu descobri que Jess estava sendo envenenada pelos seus odiosos parentes, e sobre como eu ajudei a salvar ela e Lucius de serem mortos. Eu estava distraída, porque, a poucos metros de distância de mim, uma garota com uma fantasia de mulher-gato estava apontando para os dentes do meu namorado e dizendo, "Eles parecem tão reias!"

Eu não me importava que aquela mulher-gato estivesse obviamente flertando com o meu vampiro - ok, eu meio que me importava. Mas, apesar dela se jogar para cima dele, eu sabia que Raniero nunca me trairia. Eu estava, na verdade, preocupada com o que ela disse sobre suas presas. Eu fiquei observando enquanto aquela garota sexy acenou para alguns dos seus amigos, dizendo para eles virem dar uma olhada na boca do Ronnie, e disse no celular, "Ei, Lucius...?" Eu estava pronta para pedir a Lukey para que botasse algum juízo na cabeça de Raniero - já que eles eram primos, quase irmãos - mas aparentemente Lucius havia devolvido o telefone para Jess. "Desculpe, Min," ela disse. "Sou eu de novo."

"Ah."

"Não fique tão decepcionada!"

Eu virei de costas para o bando de meninas - todas estavam praticamente semi-nuas, enquanto eu estava congelando nos meus jeans e na minha camisa de flanela - para que eu pudesse falar com Jess particularmente. "Eu estou apenas preocupada porque estamos nessa festa a fantasia..."

"Ah, desculpe," falou Jess. "Eu não queria atrapalhar."

"Não, está tudo bem." Eu virei um pouco e vi que Raniero estava completamente rodeado por garotas gostosas que pareciam ser empregadas do castelo de Jess - se suas empregadas usassem meia arrastão. Ele encontrou meus olhos e me deu um sorriso de escárnio, como que dizendo, "Você vê como seu namorado é desejado, não? Você devia desligar o telefone e pegá-lo de volta, sim?"

Eu ergui novamente um dedo, dizendo a ele, "Só um segundo, Drácula." Então caminhei para o extremo oposto da festa e perguntei para Jess, "Você acha que sou uma boba por me preocupar por Raniero ter vindo vestido como um vampiro?" Eu falei mais baixo. "Sem os dentes de plástico."

Eu pude sentir pelo silêncio que Jess havia ficado preocupada também. "Ele não está mostrando as presas, está?" ela finalmente perguntou. "Porque aquelas coisas... As pessoas não sabem o quão poderosas elas são. Mesmo quando eu me recusei a acreditar que as de Lucius eram reais, eu meio que... sabia. E gostei delas."

Eu sabia exatamente o que ela queria dizer. Havia algo naqueles dentes... Mesmo que você não quisesse realmente acreditar que eles eram de verdade, eles exerciam certo fascínio. Você poderia dizer como eles pareciam reais quando roçavam a sua garganta. Eu continuei olhando Raniero enquanto ele se socializava com seus admiradores, seus dentes brancos brilhando a luz do fogo e seu terno barato, de alguma forma, fazendo-o parecer o legítimo herdeiro vampiro do trono dos Vladescu, algo que ele realmente era, e quase fiquei hipnotizada, esquecendo que estava no meio de uma ligação.

Eu te amo tanto, seu estúpido e imortal, Budista, assassino preguiçoso.

O que você está esperando, Mindy...?

"Min, eu realmente acho que você devia tirar o Raniero daí," Jess sugeriu, me fazendo voltar à realidade. "Mesmo no Dia das Bruxas, eu acho que ele está brincando com fogo."

"É, você está certa," eu concordei, sem conseguir tirar os olhos do meu namorado, que de repente não estava mais sorrindo ou falando com as outras garotas. Ele estava ignorando-as e me encarando, bem sério, mesmo a distância, ele sabia que algo havia acabado de mudar entre nós. Ou estava prestes a mudar. "Te ligo amanhã," eu prometi a Jess. "Falo com você depois."

Porque eu tenho novidades. Novidades QUENTÍSSIMAS a respeito de uma séria mudança na minha vida. Minha "existência."

"Tchau, Min." eu ouvi Jess desligando, assim como eu fiz, tirando o telefone de vista.

Agora éramos só eu e o Raniero... Nós caminhamos um em direção ao outro como se estivéssemos conectados por um fio invisível. Ele deixou as outras meninas a ver navio, sem entender nada, desapontadas, nunca tirando os olhos de mim, mesmo eu estando vestida como um tipo diferente de mendiga. O tipo patético. E quando nós finalmente nos encontramos, no alcance da luz da fogueira, ele pegou meu queixo com a mão forte e inclinou meu rosto para cima, para que ele pudesse ver meus olhos claramente - para que eu não pudesse desviar do seu olhar - quando ele me perguntasse, "Você está certa disso, sim?"

Às vezes eu ainda me atrapalhava, tentando decidir se a resposta certa era "sim" ou "não", quando Raniero formulava alguma pergunta do tipo. Mas eu sabia a resposta certa para esta pergunta. "Sim," eu disse a ele, meneando a cabeça positivamente, então senti a pressão dos seus dedos na minha garganta. Olhei em seus extraordinários olhos verdes-acinzentados, o que me atraiu - ainda mais - do que aquelas presas. Olhos nos quais eu queria olhar para sempre. Eu balancei a cabeça novamente e prometi, "Sim."

Então eu e Raniero Vladescu Lovato entrelaçamos novamente nossas mãos e deixamos a festa sem falar com ninguém. Eu não estava levando-o embora porque estava com ciúmes daquelas outras garotas que estavam fazendo um estardalhaço perto dele - ou porque eu estava com medo de que ele expusesse o real vampiro que é, não mais.

Eu estava levando-o de volta para a perfeita e pequenina cabana que nós dividíamos na praia para ficar com ele - me juntar a ele - por toda eternidade. E apesar de ser Dia das Bruxas, e do que eu estava prestes a fazer... compartilhar sangue, pela primeira vez na vida, com um vampiro de verdade... Eu não estava nenhum pouco assustada.

Na verdade, assim que os dedos de Raniero se apertaram nos meus, e nós caminhamos em direção à escuridão, eu nunca me senti tão segura na vida."

E aí, me digam se não é para surtar com um conto foférrimo como esse?? Aiii, como amo os personagens desse livro!! A Beth TINHA que escrever uma continuação para o último livro, vocês não acham? Espero que tenham gostado da tradução.

Beijos

4 comentários

  1. Nem cheguei a ler a resenha, pois vi que tinha risco de spoiler
    Mas já faz muito tempo que quero ler essa série

    Já estou seguindo
    Beijos
    @pocketlibro
    http://pocketlibro.blogspot.com

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    1. Oi Angela, não é uma resenha, é a tradução do conto que a autora escreveu no face. Como muita gente não entende inglês e o tradutor nem sempre ajuda, resolvi dar essa forcinha. Beijos

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  2. Aiii Mi, quanto mais leio sobre esse livro mais tenho vontade de parar tudo que está na minha lista de leituras e coloca-lo na frente. Adorei!!

    Bjs.

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    1. Ai Glaucia, então por favor faça isso!!!! kkkk Espero que goste tanto quanto eu! Beijos

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